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quinta-feira, 24 de março de 2011

OS DESAPARECIDOS - "ARREBATADOS"

Em uma tarde de verão, como parte de nosso culto familiar, li o quarto capítulo de 1ª Tessalonicenses. Antes de me retirar para descansar, sentei-me na minha poltrona preferida e meditei nos últimos versículos do capítulo.
Enquanto meditava, adormeci profundamente e tive um sonho maravilhoso. Em minha mente tudo parecia estar claro e nítido, e minhas faculdades intelectuais eram mais fortes e hábeis do que normalmente.
Sonhei que tinha acordado de manhã e ficado um tanto surpreso ao ver que minha esposa não estava do meu lado como sempre. Imaginando, no entanto, que sua ausência era temporária, aguardei, esperando seu breve retorno ao nosso quarto; mas depois de um espaço de tempo que eu considerei razoável, como ela não apareceu, me levantei e me vesti.
As roupas de minha esposa se encontravam onde ela as tinha deixado quando foi dormir, e eu estava certo de que ela estaria em algum lugar da casa. Então fui ao quarto de minha filha Júlia, imaginando que ela pudesse saber por onde andava a sua mãe, mas depois de bater na porta várias vezes sem obter resposta, entrei e descobri que ela também tinha desaparecido. "Estranho, muito estranho", disse comigo mesmo; onde será que elas podem estar?"
Então fui ao quarto do nosso filho Frank, e encontrei-o de pé e já vestido, o que era algo bastante raro para ele assim tão cedo de manhã. Ele disse que tinha tido uma noite perturbada e achou que seria melhor levantar. Eu contei-lhe da ausência de sua mãe e irmã e pedi que desse uma olhada pela casa para ver se as encontrava. Enquanto isso, eu rapidamente terminei de me arrumar e logo Frank retornou dizendo que as desaparecidas não estavam em lugar algum e que todas as portas que davam para a rua estavam seguramente trancadas, como na noite anterior. Nós não conseguíamos pensar em mais nada e não sabíamos o que fazer a respeito desse estranho acontecimento.
Quando novamente fomos ao quarto de Júlia, encontramos na mesinha de cabeceira sua Bíblia aberta e marcada. Um versículo destacado atraiu minha atenção: "Por isso ficai também vós apercebidos; porque, à hora em que não cuidais, o Filho do homem virá" (Mt 24.44).
Minha esposa sempre dizia que essa passagem referia-se à vinda de Cristo para os Seus santos, a Igreja redimida, enquanto eu insistia em dizer que ela significava simplesmente a preparação para a morte. Mas, estou fugindo do assunto. Frank e eu concluímos que, sem tomar nosso café da manhã, deveríamos cada um seguir uma rota diferente e visitar alguns dos nossos amigos mais íntimos em busca de nossas queridas.
Primeiro, fui à casa da irmã da minha esposa, a Sra. E., e do seu marido, que eram pessoas boas e respeitáveis, membros de uma igreja cristã, embora com mentes um pouco mundanas. Depois que toquei a campainha várias vezes e esperei um tanto impacientemente, ela apareceu e pediu desculpas pela demora, dizendo que estava com um monte de problemas e teve que preparar ela mesma o café da manhã porque sua empregada, a quem sempre havia considerado uma boa cristã, tinha feito uma brincadeira de mau gosto: "Ela saiu para algum lugar sem nem sequer colocar a chaleira no fogo ou dizer uma palavra para qualquer um de nós. Mas, o que nos deixa confusos é como ela saiu da casa, porque todas as portas estão trancadas e as chaves estão aqui dentro, exatamente como nós as havíamos deixado ontem à noite quando voltamos da festa da Sra. B."
"É verdade", eu disse, "é realmente muito estranho", e então lhe expliquei o motivo da minha visita matinal. Quando ouviu sobre o desaparecimento misterioso da minha esposa e de Júlia, ela ficou tão nervosa que fiquei feliz em mudar de assunto dizendo que, como eu não tinha tomado café da manhã, me juntaria a eles para o desjejum. Quando o seu marido ouviu a minha história, ele não deu muita importância, dizendo que minha esposa estava somente fazendo uma brincadeira para fazer com que eu me levantasse mais cedo de manhã. Ele estava certo de que as desaparecidas tinham se escondido em algum lugar da casa, e que quando eu voltasse as encontraria bem.
Enquanto nos sentávamos à mesa, a Sra. E. disse que teríamos que tomar café sem leite, já que o leiteiro, que até então tinha sido muito confiável, não tinha aparecido. Então a campainha tocou, e Frank entrou na casa em estado de grande nervosismo, dizendo que tinha ido a todos os lugares perguntando pela mãe, e em quase todas as casas havia encontrado um problema semelhante ao nosso. Quase todo mundo estava ansiosamente procurando por pessoas desaparecidas. Ele também disse que as ruas estavam cheias de pessoas agitadas, andando de um lado para outro, muitas delas chorando amargamente.
Nem conseguimos terminar o café da manhã antes que aparecessem pessoas na porta perguntando sobre vizinhos desaparecidos. Entre os que telefonaram estava o Sr. H., que nos deixou atônitos quando nos disse que seus dois filhos menores, de dez e doze anos de idade, tinham sumido juntamente com a avó, que tinha estado de cama por mais de seis anos. Diante dessa afirmação, o Sr. E. ficou visivelmente alarmado e nos relatou uma conversa que tinha achado um tanto herética: um amigo dele insistia que uma grande maioria dos membros das igreja nos dias de hoje não eram nada além de cristãos nominais, "antes amigos dos prazeres que amigos de Deus", e que o amor das massas pelas coisas espirituais tinha alcançado um nível muito baixo. "Meu amigo também me assegurou", disse o Sr. E., "que as Escrituras claramente ensinam que quando o número de eleitos da Igreja de Cristo estivesse completo, Cristo viria tão inesperadamente como um ladrão na noite, e chamaria os Seus santos, mortos e vivos, para encontrá-lO nos ares. A transformação seria efetuada em um piscar de olhos; e embora a chamada seria feita com um grito e o som de uma trombeta, ninguém além daqueles aos quais ela fosse destinada a ouviria. Eu temo que esse tempo chegou e, infelizmente, nós estamos entre os que ficaram!"
Por causa do avançado da hora nos foi sugerido que fôssemos aos nossos lugares de trabalho. Frank já tinha ido para seu escritório, e eu, com o coração pesado, fui caminhando pela avenida em meio a uma multidão estranha de homens e mulheres cujos rostos demonstravam intenso sofrimento.
No centro comercial da cidade, observei que muitas lojas estavam fechadas, e aquelas que continuavam abertas não pareciam ter muito serviço. Cada bar pelo qual eu passava estava aberto, como sempre, com grupos de homens do lado de fora, aparentemente engajados em sérias discussões. Quando passei pelo prédio da prefeitura da cidade, não havia uma diminuição perceptível da multidão costumeira de "apadrinhados" políticos em volta do edifício.
Quando cheguei à minha própria loja, percebi que meu contador e o velho e fiel porteiro, que tinham me servido por tantos anos, ainda não tinham aparecido. Meus outros dois vendedores estavam por ali, não fazendo nada; e eu também não estava com ânimo de pedir-lhes que fizessem alguma coisa. Então, fui à Bolsa de Valores, e encontrei o maior ajuntamento de negociantes que já tinha visto ali em meses. Ao invés da balbúrdia e barulheira de compras e vendas, dos funcionários e mensageiros correndo de um lado para outro, havia uma tristeza solene espalhada sobre todos os presentes. Por consentimento unânime, e em conseqüência da grande calamidade que tinha tomado a comunidade, foi votado que "seria permitido um adiamento de três dias sobre todos os contratos que vencessem naquele dia."
Não vou tentar explicar as razões e especulações que foram levantadas como sendo a causa dessa situação tão problemática, mas todos concordamos que o acontecimento era sobrenatural, e que, de alguma forma, nós que fomos deixados na terra, éramos culpados por isso. À tarde, por consentimento geral, trabalhos de todos os tipos foram suspensos, exceto nas redondezas dos bares, onde prevalecia uma grande desordem. Aqui e ali havia grupos de pessoas em conversas sérias. Em um deles estava um homem que parecia ser bem versado nas Escrituras e enquanto eu me aproximava ele estava dizendo: "Hoje é o dia sobre o qual Jesus falou, mas no qual nenhum de nós creu. E agora nós estamos começando a perceber o quanto fomos tolos."
Naquela noite, quase todas as igrejas da cidade ficaram abertas e superlotadas. Todo mundo estava ansioso para saber a causa e o significado da "grande visitação" e para saber como as esperanças perdidas poderiam ser recuperadas. Muitos dos pastores também tinham desaparecido, mas alguns estavam presentes em suas igrejas. Toda ordem do culto foi esquecida e reinava uma confusão barulhenta. Incriminações e recriminações eram trocadas entre os pastores e o povo. As pessoas diziam que, se os pastores tivessem feito o seu trabalho e ensinado ao seu rebanho as verdades plenas da Bíblia, ao invés de fazê-los dormir com mensagens filosóficas e morais, eles não estariam agora nesta triste condição.
Na minha própria igreja, o pastor estava presente, junto com muitas outras pessoas que eu raramente via nas reuniões da igreja. A maioria dos servos ativos e dos adoradores constantes estavam ausentes. Ocasionalmente se ouviam gemidos e suspiros profundos de várias partes do recinto. Alguns estavam lamentando a perda de filhos, outros de maridos, de esposas, de pais e mães. O pastor estava falando quando entrei no salão, e pedia à audiência que tentasse acalmar seus sentimentos. Ele disse: "Nenhum de vocês pode entender o desapontamento profundo que estou experimentando com esse resultado do meu trabalho. Estou sendo acusado de ter pregado demais sobre os assuntos desta vida e muito pouco sobre o lar celestial e as coisas por vir; e de tê-los mantido na ignorância da iminência da terrível visitação que tem se manifestado entre nós neste dia. Em resposta a essas acusações, só posso dizer que tenho ensinado a vocês a mesma teologia que me foi ensinada no seminário, que é: tratar a Bíblia basicamente como um livro de simbologias e alegorias espirituais." "Mas agora confesso que infelizmente eu estava enganado, porque depois do que aconteceu não posso deixar de acreditar que a Palavra de Deus significa exatamente o que ela diz. Estou feliz em dizer-lhes, no entanto, para o seu consolo, que desde hoje de manhã, após fazer um exame das Escrituras, em espírito de oração, quanto à nossa presente condição, constatei que ainda temos esperança."
Então um coro de vozes exclamou: "Graças a Deus por isso!" O pastor continuou: "Embora tenhamos perdido o glorioso privilégio dos santos arrebatados, a salvação ainda pode ser nossa se, humilde e verdadeiramente, a aceitarmos. Talvez tenhamos que passar por provações e tribulações maiores do que qualquer uma que o mundo tenha algum dia experimentado, antes que alcancemos o Reino, mas aquele que perseverar até o fim será salvo."
Aí, de repente a luz elétrica apagou e todos gritaram tão amedrontados que eu pulei, fiquei em pé, apavorado – e – acordei!
Minha esposa, que estava em uma sala ao lado, ouvindo o meu súbito pulo, correu para ver qual era o problema. Oh!, como fiquei feliz em vê-la e perceber que essa terrível experiência na minha poltrona tinha sido apenas um sonho! Mas, quanto mais eu pensava a respeito depois, mais solenes pareciam ser as verdades bíblicas que ele continha, e eu fiquei cada vez mais impressionado com a importância de termos nossas lâmpadas limpas e acesas, prontos para ir ao encontro do Noivo. 

(Pre-Trib Perspectives, 3/95, traduzido por Ebenézer Bittencourt)
Publicado anteriormente na revista Chamada da Meia-Noite, novembro de 1996.

sábado, 19 de março de 2011

A Bíblia e o Celular

Já imaginou o que aconteceria se tratássemos a nossa Bíblia do jeito que tratamos o nosso celular?

E se sempre carregássemos a nossa Bíblia no bolso ou na bolsa?

E se déssemos uma olhada nela várias vezes ao dia?

E se voltássemos para apanhá-la quando a esquecemos em casa, no escritório...?

E se a usássemos para enviar mensagens aos nossos amigos?

E se a tratássemos como se não pudéssemos viver sem ela?

E se a déssemos de presente às crianças?

E se a usássemos quando viajamos?

E se lançássemos mão dela em caso de emergência?



Mais uma coisa:

Ao contrário do celular, a Bíblia não fica sem sinal. Ela "pega" em qualquer lugar.

Não é preciso se preocupar com a falta de crédito porque Jesus já pagou a conta e os créditos não têm fim.

E o melhor de tudo:

Não cai a ligação e a carga da bateria é para toda a vida.


"Buscai ao Senhor enquanto se pode achar, invocai-o enquanto está perto"! (Is 55:6). 

segunda-feira, 14 de março de 2011

COMO POSSO ME CALAR ?

 
Como posso me calar
Diante deste mar de violência?
Homens matam por tão pouco
alegando que é pela sobrevivência

Como posso me calar
Quando vejo à minha volta tanta fome?
Como posso consentir com algo que revolta e me consome?

Como posso me calar?
Vendo jovens se drogando nas esquinas
E turistas procurando
Prostitutas que não passam de meninas

Como posso me calar?
Se a justiça que era cega faz acepção
e a impunidade é o combustível da corrupção

Como posso me calar?
Quando gente inocente sofre com o terror
Atentados terroristas espalhando a insegurança e o desamor

Como posso me calar?
Se meus olhos não enxergam a bonança
E todos a uma só voz falando o tempo todo de vingança
Pra quê vingança? Eu só quero bonança!

O que fazer pra mudar esta realidade?
Resta dizer quem trará Paz à Cidade
Quem é capaz de dar trégua a esta guerra,
Trazendo a paz às nações de toda a terra?
Jesus é o Príncipe da Paz
Paz: Só Jesus traz!
Autor: Hermes C. Fernandes

sábado, 12 de março de 2011

JAPÃO É ABALADO POR TSUNAMI E TERREMOTO NESTA SEXTA FEIRA11-03-2011 - O PRINCÍPIO DAS DORES SE INTENSIFICA

Terremoto de 8,9 pontos atinge o Japão e causa tsunamis : ÚLTIMAS NOTÍCIAS 

Terremoto no Japão é 7º mais forte da história : NOTÍCIAS UOL  

 

Após tremor, alerta de tsunami se estende à América do SulTsunami poderia atingir diferentes países na costa do Pacífico

O forte tremor que atingiu o Japão gerou um tsunami que avança pelo Oceano Pacífico e pode atingir a costa da América do Sul. O Centro de Alertas de Tsunami do Pacífico, que integra a Administração Atmosférica e Oceânica Nacional, dos Estados Unidos, divulgou um alerta dizendo que a gigantesca onda pode chegar ao Chile, ao Equador, à Colômbia e ao Peru.
O tsunami foi gerado pelo tremor de magnitude 8,8 que eclodiu a 400km da costa do
Japão, a uma profundidade de 32 km. A gigantesca onda atingiu o Japão, causando grande destruição. Pelo menos 26 pessoas morreram em consequência do tremor no país. Segundo o alerta emitido pelo centro, o tsunami ameaça ainda países vizinhos ao Japão, como Filipinas, Japão e Rússia, e países das Américas com costas no Oceano Pacífico, como México, El Salvador, Nicarágua, Guatemala, Costa Rica, Panamá e Honduras.


Representantes do governo da Rússia nas Ilhas de Sakhalin, no extremo leste do país, promoveram a retirada de cerca de 11 mil moradores na região costeira, antecipando a chegada do tsunami que promoveu destruição no Japão. Autoridades das Filipinas ordenaram a evacuação de comunidades na região costeira ao leste do país. No Japão, usinas nucleares e refinarias de petróleo foram fechadas devido a temores que elas poderiam ser atingidas.
'Amplo estrago'
De acordo com o boletim do Centro de Alertas de Tsunami do Pacífico, a alta magnitude do tremor e leituras dos níveis do mar indicam que o tsunami pode causar ''amplo estrago''. A entidade define um tsunami como uma série de ondas. A primeira onda a atingir uma região não precisa, necessariamente, ser a mais forte. O tamanho da ondas de um tsunami não pode ser previsto e a proporção pode variar significativamente ao longo de uma região costeira devido a efeitos locais.
O intervalo entre uma onda de tsunami e outra pode variar de cinco minutos a uma hora e a ameaça de novas ocorrências pode continuar por várias horas. A ameaça só é considerada encerrada, quando grandes ondas deixam de ser registradas por um período de duas horas após o horário estimado para a chegada da primeira onda ou para a primeira leva de grandes ondas.
 Fonte: http://wwwcontagemregressiva.blogspot.com

quarta-feira, 9 de março de 2011

OS JUÍZOS FUTUROS



Introdução
Segundo o Dicionário Enciclopédico Larousse juízo significa ação ou efeito de julgar; capacidade de fazer avaliação; julgamento, apreciação. Na Pequena Enciclopédia Bíblica de Orlando Boyer significa ato solene, que Deus pronunciará no fim do mundo. O vocábulo grego krisis (crise) tem a idéia de uma separação, processo de distinguir e selecionar, tomando uma decisão.

Em o Antigo Testamento a palavra é mishpat: decisão, determinação, julgamento; justiça, retificação, correção, punição. Vem do verbo shaphat, decidir, decretar, julgar, dominar, determinar. É importante observarmos que todas estas são qualidades de um juiz.
Assim não podemos deixar de lembrar que o tempo está seguindo para o acontecimento em que todos os pecados serão enfrentados, combatidos e julgados. Assim sendo, vejamos um breve resumo de cada uma das etapas dos juízos de Deus.

A - O Julgamento das obras dos Crentes (cristãos fieis):

Tempo
Este julgamento ocorrerá depois do arrebatamento da Igreja e não tem o objetivo de condenar os salvos, afinal de contas nenhuma condenação há para os que estão em Cristo Jesus (Romanos 8.1), tem sim o propósito de julgar as obras que foram realizadas por estes enquanto estiveram em vida na terra.

Lugar
Na verdade não fica muito explícito o lugar exato em que ocorrerá este julgamento, mas podemos compreender que não será instalado nos ares, nas regiões celestes. (Apocalipse 22.12; 1 Tessalonicenses 4. 16,17). É bom lembrar da expressão “cedo venho” falada por Jesus, bem como ...o mesmo Senhor “descerá do céu” falada por Paulo.

Juiz
Apesar de o Senhor Jesus ter delegado muitas missões aos homens e aos anjos, não devemos perder de vista que Ele é absoluto e realizará Ele próprio o ofício de juiz e estará julgando as nossas obras.

Participantes
Os participantes deste julgamento serão os salvos, ou seja, os verdadeiros cristãos é que entrarão para o Tribunal de Cristo a fim de que tenham suas obras julgadas, e assim cada um receba segundo o que tiver feito por meio do corpo (2 Coríntios 5.10; Romanos 14.10).

Base
Não obstante, lembramos que nossas boas obras não salvam (Efésios 2.8-9), no entanto, Deus nos chamou para sermos um povo especial zeloso e de boas obras (I Pedro 2.9). As obras a serem provadas serão aquelas que foram realizadas após a salvação em obediência aos mandamentos bíblicos.

Resultado:
Não temos como dar uma definição exata do que vem a ser galardão, mas o compreendemos como recompensa pelo serviço que o servo fiel tenha feito para o Senhor. Da mesma forma como no Tribunal de Cristo receberemos galardões também poderemos perdê-los se o serviço que fizermos aqui na terra tiver o objetivo de aparecer com o fim de sermos vistos. (1Coríntios  3.11-15; 2 Coríntios 15.10).

B - O Julgamento das Nações (ou gentios):

Tempo
Este julgamento ocorrerá na segunda vinda de Cristo, quando vier para fundar o milênio (Mateus 25. 31-33).

Lugar
Este evento ocorrerá na terra, no lugar chamado de o Vale de Josafá. Prestem bem atenção porque Mateus 25.32 diz: e todas as nações serão reunidas diante dele, e apartará uns dos outros... As nações estarão subindo para o Vale de Josafá com o propósito de exterminar Israel, no entanto, se defrontarão com o Senhor Jesus descendo do céu em glória que ali descerá e efetuará esse julgamento (Joel 3.2,11,12,16) com base no que cada uma das nações tiver feito com Israel.
Aos inimigos de Israel que pena! Quando estiverem subindo com toda confiança como um formigueiro contra uma minúscula presa sem a mínima condição de reagir ou defender-se, se depararão com Jesus Cristo pronto a executar juízo sobre eles. Maranata!

Juiz
O Senhor Jesus justo e reto juiz é quem procederá com este julgamento. É muito comum, aqueles que são colocados diante dos magistrados humanos para serem julgados negarem seus feitos, no entanto, quem dirá ao Senhor naquele dia que não fez tal obra?

Participantes
Queremos chamar a atenção para o fato de que este ainda não é o juízo final – juízo que estaremos estudando mais a frente, os membros deste julgamento serão os gentios vivos na época da volta de Cristo.

Base:
Como já falamos acima esta separação dar-se-á com base no tratamento das nações dispensado aos “irmãos” de Cristo, isto é, Israel.

Resultado:
Os salvos entram no reino; os perdidos são lançados no lago de fogo, como podemos verificar nos textos de Mateus 25.31-46 e Joel 3.2.

C - O Julgamento de Israel
Tempo
Na segunda vinda de Cristo.

Lugar
Na terra, no “deserto dos povos” (Ezequiel 20.35).

Juiz
Cristo.

Participantes
Judeus vivos ao tempo da segunda vinda de Cristo.

Base
Aceitação do Messias.

Resultado
Os salvos entrarão no reino; os perdidos serão lançados no lago de fogo. (Ez 20.33-38)

D - O Julgamento dos Anjos Caídos:

Tempo
Provavelmente depois do milênio.

Lugar
Não especificado.

Juiz
Cristo e os salvos.

Participantes
Anjos caídos.

Base
Desobediência a Deus ao seguirem a satanás em sua revolta.

Resultado
Lançados no lago de fogo. (Judas 6; 1Coríntios 6.3)

E - O Julgamento dos mortos não-redimidos: (O Juízo Final)
Tempo
Ocorrerá depois do Milênio. Neste período já terá passado o Arrebatamento, a Grande tribulação, o Tribunal de Cristo, a segunda vinda de Cristo e seu Reino Milenial. Com o final deste haverá de começar o último dos julgamentos.

Lugar:
Deverá ocorrer perante o Grande Trono Branco. (Apocalipse 20. 11-14)

Juiz
Cristo.

Participantes
Todos os não-salvos desde o principio da humanidade, estarão diante deste tribunal.

Base
Enquanto estava com os discípulos em terra, após sua ressurreição Jesus ordenou que eles pregassem o Evangelho “a toda criatura” os que crescem seriam salvos e os que não cressem (não o recebessem) seriam “condenados” (Marcos 16.15,16). Dessa forma, compreendemos claramente que o motivo que faz com sejam julgados é a rejeição da salvação em Cristo, mas também podemos verificar que o fogo do juízo é a demonstração de que pelas próprias más obras eles merecem a punição eterna.

Resultados
Deus construiu um lugar maravilhoso para o homem morar com Ele, como bem salienta o próprio Cristo: na casa de meu pai há muitas moradas (João 14.2), no entanto, Ele também fez um lugar horrendo para Satanás e seus anjos, é o lago de fogo (Geena). É pra lá que irá o príncipe das potestades do ar, com seus demônios. Mas aqueles que não se converterem das suas obras más também serão lançados neste lugar como bem nos alerta Jesus Cristo conforme relatado pelo evangelista Mateus que diz:
Apartai-vos de mim, malditos, para o fogo eterno, preparado para o diabo e seus anjos. E irão estes para o tormento eterno. (Mateus 25. 41b e 46ª)
(Eterno – que dura para sempre)
Ver ainda: Apocalipse 20.11-15.


Dc. Messias Alves da Silva
2º Superintendente da UMADAI e Vice Dirigente da EBD na Igreja Matriz.
Assembléia de Deus Pernambuco em Afogados da Ingazeira - PE.