A população deslocada do Iraque muitas vezes depende de ajuda humanitária para sobreviver |
Bassam Anis foi por muito tempo um otimista com relação ao fim da perseguição religiosa no Iraque, mas os constantes ataques contra sua comunidade cristã o convenceram de que sua terra natal, o Iraque, não lhe oferecia mais segurança. Então, em 30 de abril, ele fugiu. Sua decisão pode parecer muito radical, mas isso não é raro para os cristãos iraquianos.
No dia 31 de outubro, a Al-Qaeda comandou um ataque contra uma igreja em Bagdá. Nesse ataque, ocorreram mortes de quarenta membros da igreja, dois líderes e sete oficiais de segurança iraquianos. O ataque foi uma das piores investidas contra os cristãos no Iraque desde 2003.
Para Bassam, o ataque contra sua igreja, atingiu muito seu íntimo, pois entre os membros que foram mortos estava seu amigo Ragdah.
“Antes, eu era otimista,” diz Bassam. “Eu nunca imaginei que gostaria de deixar o Iraque, eu não poderia imaginar começar minha vida de novo em outro lugar.” Ele continua, “desde o ataque, comecei a perceber que não há esperança para esse país mais. É terrível ter que pensar assim, mas deixar o Iraque era a única solução.”
Bassam se lembra da história bíblica de Ló, que relutou em sair de Sodoma com sua família depois de ser avisado por Deus que a cidade seria destruída.
Tradução: Lucas Gregório
Fonte : Missão Portas Abertas
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